A Polícia Civil de Minas Gerais identificou outras três vítimas que morreram após o desabamento de uma rocha em um cânion no município de Capitólio, Minas Gerais, no último sábado (8).

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As vítimas identificadas nesta segunda-feira (10) são:

  • Geovany Gabriel Oliveira da Silva (14), natural de Alfenas/MG;
  • Geovany Teixeira da Silva (38), natural de Itaú de Minas/MG;
  • Tiago Teixeira da Silva Nascimento (35), natural de Passos/MG.

Além disso, a polícia aguarda eventuais comunicações de novos desaparecimentos, no caso de eventuais turistas que estavam sozinhos. “Pode ser que uma pessoa ou um casal estivesse caminhando e tenha caído uma pedra. Até o momento, nenhum dos órgãos recebeu informação de outros desaparecidos. Nós estamos iniciando e não temos pressa de terminar os trabalhos”, disse o delegado Marcos Pimenta, da Polícia Civil mineira.

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Até o momento, os corpos identificados são de Júlio Borges Antunes, de 68 anos, natural de Alpinópolis (MG), Camila Silva Machado, de 18 anos, natural de Paulínia (SP) e Mykon Douglas de Osti, de 24 anos, natural de Campinas (SP). Os três já foram liberados dos IML (Instituto Médico Legal) e entregues aos familiares.

As outras duas vítimas identificadas são Sebastião Teixeira da Silva, de 64 anos, natural de Anhumas (SP) e a esposa, Marlene Augusta Teixeira da Silva, de 57 anos, natural de Itaú de Minas (MG). Os dois continuam no IML à disposição dos familiares. 

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Confira os nomes das vítimas já identificadas:

  • Júlio Borges Antunes (68), natural de Alpinópolis (MG)
  • Camila Silva Machado (18), natural de Paulínia (SP)
  • Mykon Douglas de Osti (24), natural de Campinas (SP)
  • Sebastião Teixeira da Silva (64), natural de Anhumas (SP)
  • Marlene Augusta Teixeira da Silva (57), natural de Itaú de Minas (MG)
  • Geovany Gabriel Oliveira da Silva (14), natural de Alfenas/MG;
  • Geovany Teixeira da Silva (38), natural de Itaú de Minas/MG;
  • Tiago Teixeira da Silva Nascimento (35), natural de Passos/MG.

Responsabilidades

O sargento da Defesa Civil de Minas Gerais Wander Silva informou que a apuração sobre a falta de fiscalização e de medidas de segurança, que poderiam ter prevenido a tragédia, será discutida na investigação em inquérito aberto pela Marinha.

“Este não é o momento [de discutir isso]. Estamos concentrados nas buscas, e essas responsabilidades, no decorrer do inquérito, serão apuradas. Isso será verificado posteriormente”, argumentou. Cerca de duas horas antes da tragédia, a Defesa Civil mineira emitiu um alerta de cabeça-d´água [forte enxurrada em rios provocada por chuvas] para a região de Capitólio, mas os passeios turísticos continuaram normalmente.

Reunião

Os prefeitos de São José da Barra, Paulo Sergio de Oliveira, e de Capitólio, Cristiano Silva, anunciaram que medidas para reforçar a segurança do turismo no lago de Furnas serão discutidas nesta segunda-feira. O encontro reunirá prefeitos da região e representantes da Defesa Civil de Minas Gerais, da Polícia Militar e da Marinha.

Segundo o prefeito de Capitólio, uma lei municipal de 2019 disciplina o turismo no cânion, proibindo banhos na área de circulação das lanchas e limitando a 40 o número de embarcações que podem permanecer por até 30 minutos na região do cânion. Além disso, normas da Marinha estabelecem o ordenamento da orla do lago.

Do R7, com Agência Brasil