Após a quebra do sigilo bancário internacional do atacante Diego Costa, o advogado do jogador conversou com o ge a respeito da decisão. Os pedidos contemplam contas bancárias do atleta na Espanha.

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A determinação atendeu a um pedido da Polícia Federal do estado, depois que o atleta não conseguiu explicar, na visão dos investigadores, sua relação com a empresa Esportenet, investigada pela operação Distração por suspeita de evasão de divisas e lavagem de dinheiro. Os pedidos contemplam contas bancárias do atleta na Espanha.

– A medida não representa nenhuma surpresa, ao contrário. Ela é somente uma fase subsequente esperada pela defesa na medida em que o próprio Diego Costa em seu depoimento à Polícia Federal colocou à disposição o seu sigilo bancário. Essa quebra de sigilo busca sobretudo confirmar o teor do depoimento do jogador no sentido que ele não tem nenhum envolvimento com o site de apostas investigado. O vínculo é de apenas consumidor do serviço ofertado, nada de financiamento, direção, sociedade ou qualquer coisa do tipo. A medida da quebra do sigilo bancário internacional demandará um certo tempo porque envolve dois países e toda a democracia de dois governos e de poderes judiciários. Por enquanto é aguardar o desenrolar das investigações acompanhando de perto – disse Aurélio Belem, advogado do atleta.

O jogador, de 33 anos, é um dos alvos da investigação, conduzida pela Polícia Federal, de Sergipe, estado natal de Diego, que apura “suposta prática de exploração de jogos de azar, lavagem de dinheiro, evasão de divisas e organização criminosa envolvendo o site de apostas esportnet, seus proprietários, operadores financeiros e financiador”, de acordo com a Polícia Federal.

Segundo apurou o ge, Diego Costa é apontado, nas investigações, como suposto financiador do esquema. A casa do jogador, em Lagarto, Sergipe, já foi alvo de busca e apreensão.

Por Redação do ge — Aracaju