Após um dia de júri popular, Samuel Santos foi condenado pela morte de Sabrina Silva Lima Gonçalves. O crime aconteceu no dia 06 de janeiro de 2020 enquanto a vítima estava na academia, no conjunto Parque dos Faróis, em Nossa Senhora do Socorro.
O júri popular foi realizado no Fórum Arthur Oscar de Oliveira Déda. Ao todo, oito testemunhas foram ouvidas.
A sentença determinou que ele é culpado pela morte da cabeleireira, como feminicídio triplamente qualificado, devendo responder a dezessete anos, inicialmente, em regime fechado.
Em relação a receptação da arma de fogo, ele foi condenado a dois anos de reclusão em regime aberto. Ele também foi julgado pelo porte ilegal de arma e deve responder em dois anos de reclusão, também em regime aberto.
No total, são 21 anos de pena. No entanto, até o dia do julgamento, ele já cumpriu dois anos, três meses e 25 dias, restando, portanto, 18 anos, oito meses e cinco dias.
Relembre o caso
A história de Sabrina com Samuel iniciou logo após o término do casamento da vítima. Na academia, ela conheceu Samuel. O que era amizade se transformou em um namoro. O relacionamento durou apenas dois meses, pois Sabrina queria reatar o casamento com o ex-marido, mas não teve tempo.
No dia 06 de janeiro, Samuel foi até à academia onde a vítima estava malhando. Segundo testemunhas, ele tentou conversar com a ex-namorada, no entanto, ela recusou. Enquanto Sabrina estava de costas, ele teria sacado a armada e atirado contra ela. Mesmo ferida, caminhou alguns metros, depois caiu na saída da academia. Foram quatro tiros fatais.
O investigado foi preso dois dias após o crime, estava escondido na casa de familiares no município de Malhador, região agreste do estado. Na delegacia, ele confessou a autoria do crime.
Fonte: A8SE