O Ministério Público de Sergipe, por meio da 1ª Promotoria de Justiça da Curadoria da Infância e Adolescência de Aracaju, ajuizou 15 Ações Civis Públicas perante o Juizado da Infância e da Juventude de Aracaju para a defesa de crianças e adolescentes que vivem em situação de risco e/ou vulnerabilidade social, por violações de direitos por meio da exploração pelos pais e familiares, para a prática de mendicância nos principais sinais de trânsito e logradouros públicos da capital.

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Ministério Público investiga casos de crianças usadas por familiares para pedir esmolas em Aracaju
Ministério Público investiga casos de crianças usadas por familiares para pedir esmolas em Aracaju

As crianças e adolescentes foram identificados através de mapeamento e busca ativa realizada pela equipe de abordagem social da Secretaria Municipal da Família e Assistência Social de Aracaju.

“As ações buscam a defesa das crianças e adolescentes que são utilizados pelos seus genitores e familiares para sensibilizar transeuntes e motoristas que circulam nos principais sinais de trânsito, praças, viadutos e demais logradouros públicos de nossa capital, com a finalidade de auferir vantagens financeiras, por meio da doação de dinheiro e outros objetos e com isto evitar que crianças e/ou adolescentes fiquem várias horas em situação de rua, fora da escola, entre os veículos e vias públicas, sob o sol escaldante, sem alimentação, higiene e outros cuidados necessários”, explicou Fausto Valois.

Como tratam sobre crianças e adolescentes, o caso tramita em segredo de justiça.

Em dezembro do ano passado, o MPSE lançou a Campanha “Esmola não. Doe Esperança!”. O objetivo é conscientizar a população para que não doe esmolas nas ruas ou em sinais de trânsito, principalmente a pessoas que usam crianças e adolescentes para pedir os donativos.

Fonte: A8SE e ascom MPSE